tag:blogger.com,1999:blog-87610008575487708742023-06-20T05:27:17.454-07:00::. A Última Palavra .::Plínio Alexandre dos Santos Caetanohttp://www.blogger.com/profile/03357969863106686605noreply@blogger.comBlogger13125tag:blogger.com,1999:blog-8761000857548770874.post-33637178319126433582015-09-22T12:56:00.000-07:002015-09-22T12:56:56.770-07:00Aprendizados: uma questão de tempo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É certo que dizer que tem coisas que aprendemos com o tempo pode levantar diversas questões de cunho pedagógico, colocarmos uns contra os outros e talvez até mesmo alimentar o incêndio de que devemos todos nos aquietar e esperar que a banda passe lá fora, pois tudo ficará bem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não, caro leitor, esta não é a intenção desta postagem. Na verdade, a intenção é proporcionar a reflexão sobre o fato de que, com a experiência e a superação de crises e desafios, nós aprendemos bastante com o passar do tempo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Me atrevo a destacar que, com os tombos e as cicatrizes da vida, certamente nós vamos aprendendo à melhor maneira (nossa maneira) de lidar com algumas questões e de planejarmos nossas ações.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Isso nada tem de contraditório com o fato de que alguns jovens, bem sucedidos, iniciam em pleno gozo e com ótimas realizações sua carreira profissional. Ora, preparo é algo realmente importante, sentir o mercado e o que ele espera do profissional, indiscutivelmente também. Não obstante, mesmo estes profissionais, aprendem muito em suas trajetórias e, em absoluto, ao realizarem reflexões sobre suas práticas após alguns anos, perceberão que superaram alguns erros bobos e sem sentido.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Então, qual o propósito de tantas divagações? O propósito é que o aprendizado mais efetivo e significativo, do qual não podemos nos esquivar, chama-se mudança.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E ela se processa no tempo, com significado diferente para cada um de nós. Com sensações diferentes também.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quando estava na graduação, tive um professor que insistia muito em uma citação de que "a única certeza na vida é a mudança". De fato, nobre e estimado leitor, é apenas ela que é certa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Vivemos uma era tecnológica, com dimensões incomparáveis de gerações anteriores, onde o novo se torna obsoleto em semanas, dias, horas, minutos...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Estes pequenos fragmentos nos fazem reagir às mudanças, assimilando-as ou buscando evitá-las; quando na verdade é pior nadar contra a correnteza.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E qual será o término disso? Leitor, não há fim, não mais identificável: nós apenas abrimos a porta para o inimaginável; para concluir esta reflexão sem fim, basta lembrarmos o que apregoava a série televisiva Arquivo X: "A verdade está lá fora".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">(PS: Mas cuidado, a mentira também... e apenas com o tempo nós aprendemos a sutil diferença entre as duas)</span></div>
</div>
Plínio Alexandre dos Santos Caetanohttp://www.blogger.com/profile/03357969863106686605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8761000857548770874.post-78924428489858721322015-09-09T15:17:00.003-07:002015-09-09T15:17:38.479-07:00Afinal, o que é ter sucesso?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Todos os dias, em revistas de negócios ou mesmo em programas televisivos, somos bombardeados com o conceito de sucesso profissional e pessoal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas, afinal, o que será que significa este sucesso? Existe uma medida ou um indicador para sinalizar que o alcançamos ou não? E depois de cruzarmos esta tênue linha, qual o nosso real papel?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como administrador, aprendi em minha formação que uma organização que faça o seu papel com sucesso deve conciliar uma série de fatores, dentre os quais neste nosso diálogo vou elencar aos seguintes: encantar continuamente seus clientes (o verbo usado neste primeiro fator eu aprendi em um estágio que fiz há alguns anos), conseguir reduzir custos e maximizar receitas (é certo que tudo tem que ocorrer que forma ética e sem sonegação de impostos, no entanto sempre é bom relembrar) e proporcionar uma devolutiva à sociedade (seja empregando pessoas, ou mesmo interferindo - preferencialmente de forma positiva - nos espaços sociais).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Contudo, caro leitor, é possível que esteja se perguntando: Será que estes fatores tem algo a ver com sucesso? Se pensarmos numa organização, que envolve não apenas aos executivos, como também seus colaboradores diversos, de que forma pode ser segregado este conceito de sucesso?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Apesar de, em termos um pouco mais reflexivos, a última pergunta proposta conotar um reducionismo (dividir o sucesso), acredito que seja, de fato, algo relevante para se refletir.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ocorre que, como seres humanos que somos, nós nos acostumamos com situações mais tranquilas, naquela zona de conforto tradicional onde tudo está bem. E, para alguns, esta situação pode ser a máxima de sucesso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O sucesso pleno envolve todas as instâncias de nossa vida e, de certa forma, pode ser alcançado com a conquista de nossos sonhos. Mas estes sonhos não devem ser nem tão pequenos, para que os superemos e percamos nossa determinação, nem mesmo tão elevados que nos pareçam inalcançáveis e que nos façam desistir de caminhar e trabalhar a seu encontro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O sucesso deve ser alcançado em pequenas e saborosas dosagens, de forma planejada, sempre visando passos menores de um grande plano. Mas para termos sucesso de forma plena, consoante ao que dissertei no parágrafo anterior, precisamos envolver outras pessoas em nossa história e também nos nossos sonhos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tal envolvimento significa que nós nos comprometemos com os outros: um empreendedor que decide iniciar uma atividade deve pensar nos seus sonhos, no valor que quer transmitir para à sociedade (geração de empregos formais, geração de renda), na forma como quer diversificar suas atividades (criar soluções que farão a diferença para seus clientes), dentre uma série de outras questões; um líder político necessita pensar na coletividade, no estabelecimento de políticas públicas que atendam aos interesses sociais, na promoção de práticas éticas e responsáveis e em desdobramentos destas questões.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É certo, portanto, que não encerraríamos tal questão nem com centenas de páginas redigidas sobre o assunto; poderíamos nos espelhar em muitos teóricos da área, promover recortes e estudos com diversos grupos profissionais; mas sempre haveria algo mais a se dizer, uma nova variável de destaque, conforme o cenário econômico, ou conforme o público tratado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A intenção deste texto não é, desta forma, esgotar o assunto; mas colocar ainda mais lenha na fogueira e fomentar à pergunta que apenas você mesmo, nobre leitor, deve se fazer: e então, você está no caminho para o sucesso?</span></div>
</div>
Plínio Alexandre dos Santos Caetanohttp://www.blogger.com/profile/03357969863106686605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8761000857548770874.post-85704561732511373592012-02-01T17:20:00.000-08:002012-02-01T17:20:52.928-08:00Sustentabilidade Violada<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Caros leitores, boa noite!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Antes de mais nada, gostaria de me desculpar pelo desuso aplicado a este blog. A pretensão de "A última palavra", quando de sua criação, era utilizar do canal de comunicação online para verbalizar uma série de críticas inerentes ao organismo social e suas vertentes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Desta forma, aproveito a postagem atual para relatar uma experiência que vivi no supermercado nesta semana.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Claro que, de tão batido que foi o tema, todo mundo sabe muito bem que temos que mudar de atitudes para preservar o planeta e, exatamente por isso, as organizações decidiram assumir uma postura de Responsabilidade Social e voltadas para um mundo sustentável.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ora, feita tal ressalva, imagine o quanto eu fiquei admirado, querido leitor, ao ser informado no supermercado que já vigora a regra de que o supermercado não dará sacolas plásticas. Vivenciei aquele misto de alegria, por conta do ganho real para a causa, mas aterrorizado com o fato de que eu não teria como levar minhas pequenas compras para casa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com tantas sacolas sustentáveis em casa, corei de vergonha por não estar com nenhuma delas. Foi quando indaguei se a balconista teria sacolas para vender. EU JURO QUE EU NÃO PENSEI EM MOMENTO NENHUM EM COMPRAR UMA SACOLA PLÁSTICA que não fosse sustentável, mas, imagine que o estabelecimento vende esta a uma bagatela de R$ 0,19.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Vergonhoso: a sustentabilidade ficou só na palavra, não? Como comparar uma sacola renovável de R$ 3,00 com sacolinhas plásticas à razão de um quinze avos? Ou seja, para um cliente que comprou miudezas, sempre valerá a pena gastar centavos!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A conclusão que tiro disso é que a sustentabilidade ainda precisa de mais respeito, porque o preço para evitá-la ainda está cômodo demais...</span></div>
</div>Plínio Alexandre dos Santos Caetanohttp://www.blogger.com/profile/03357969863106686605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8761000857548770874.post-77550276481665138902010-05-27T16:06:00.000-07:002010-05-27T16:06:55.109-07:00Direitos do Consumidor<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Caros leitores, muito boa noite.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É com grande tristeza e pesar que selecionei este tema para abordar nesta postagem. No entanto, é fundamental fazê-lo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Podem passar alguns meses, talvez anos, mas é recorrente a necessidade de procurarmos nossos direitos por mal atendimento ou não cumprimento de termos contratuais em serviços adquiridos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Eu mesmo, já tive diversos problemas e - quando aparentemente acabam - volta um turbilhão de eventos para se "tomar providências", pagar horrores em 4004, 4003 e compania limitada. Primeiro que, é um desrespeito estes números de telefone: pagamos para pedir que sejam revistos pontos incorretos com relação ao serviço que nos prestam.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">E a musiquinha consome nossos tímpanos. Transferem de um setor pra outro e nada de resolução. Perdemos a paciência, mas não adianta: apenas piora nosso humor.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">E quando resolve, é em débito na próxima fatura. Ou pior, você pode conquistar o desconto fazendo uma aquisição no próximo mês.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">A EMPRESA DE TAL agradece a ligação. Agradece? Uma ova!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Fico farto destes fatos inconcebíveis que temos de enfrentar dia-a-dia. São as chagas da globalização e, o pior, se você fala qualquer coisa é um ultrage, heresia!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Imagine você que, repetindo as mil e uma vezes seu caso para milhares de pessoas, e confirmando o RG, CPF, Telefone, Nome da Mãe, Usuário, Cartão de Crédito, perderá horas da sua vida e: em vão, pois mês que vem se faz necessária a mesma jornada.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Até que, cancelará os serviços (às vezes até segura as pontas até o vencimento do contrato).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Contrato? Eu nem assinei nada! Ah, mas em tempos de globalização não precisa. Como você não revisou as atualizações nem soube que concordava automaticamente com elas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">E poderíamos ficar a falar destas coisas a noite toda. Toda mesmo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Por isso, toda esta postagem está publicada na WEB simplesmente porque encontrei na página do PROCON SP o Ranking, isso mesmo o ranking, das empresas com maior número de reclamações fundamentadas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Isso que foi só as que julgaram procedentes, imagina os erros de julgamento que não constam na lista...</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">O link, caso queira apreciar esta lista maravilhosa, é o seguinte: <a href="http://www.procon.sp.gov.br/pdf/acs_release_ranking_e_graficos_cadastro_2009.pdf">http://www.procon.sp.gov.br/pdf/acs_release_ranking_e_graficos_cadastro_2009.pdf</a>.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Acredite, tu verás as mais diversas empresas conhecidíssimas e que te dão tanta dor de cabeça na lista. Não vou citar nenhuma, esteja à vontade na leitura.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Abraços!</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">E, até a próxima - surfando na reflexão pós-moderna de criticidade.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Antes que mais alguém faça o que fizeram comigo esta semana, num certo fórum, de uma certa UNIVERSIDADE que oferece EAD: me crucificar como chato, por cobrar meus direitos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Sou CHATO sim, porque se tenho razão - eu vou longe!</span></div>Plínio Alexandre dos Santos Caetanohttp://www.blogger.com/profile/03357969863106686605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8761000857548770874.post-21483063668110819062010-04-21T17:10:00.000-07:002010-04-21T17:34:09.602-07:00Tratando com o desconhecido<div align="justify">Geralmente e, infelizmente com maior frequência do que deveria acontecer idealmente, algumas pessoas públicas - e aqui gostaria de qualificar como pessoas públicas educadores (quer sejam professores, instrutores ou mesmo palestrantes), jornalistas, políticos e afins - entram em um dado ambiente no qual não conhecem todos que ali estejam.</div><div align="justify">Neste cenário, pode ocorrer algo que, para muitos é uma completa injustiça: a criação de esteriótipos. Neste cenário, estas pessoas que tem um destaque - principalmente por deterem de um maior tempo de fala com relação a todos os outros - podem incorrer em maneiras injustas de tratar com os semelhantes ou, pior de atender às suas necessidades.</div><div align="justify">Talvez isso que acabei dizendo, por ter sido dito de modo genério, não tenha lhe causado uma primeira impressão concisa e própria ao entendimento, caro leitor.</div><div align="justify">Não se preocupe, vou exemplificar: tome por exemplo um professor que, ministre uma disciplina esporadicamente - por exemplo semanalmente em uma dada turma. Para a disciplina que ele ministre podem existir pessoas que não tenham certa familiaridade. Se tomarmos uma classe comum de pessoas, temos diversos tipos pré-concebidos de alunos: os nerds, que estarão atentos a tudo e participarão de tudo; os que "não querem nada com nada" e ficarão em seus blocos e panelinhas atrapalhando, ou não, a arguição e; a maioria. Certo?</div><div align="justify">Errado. Se você chegar em uma situação de falar em público e, se for educador, com esta concepção - estará incorrendo em erro desde o princípio.</div><div align="justify">Ora, mas como posso estar errado? Pois bem, dependendo da situação você pode ter uma visão um tanto quanto delimitada das pessoas. Isso talvez explice como Einsten poderia tirar conceito "D" em Matemática. Veja, num dado espaço curto de tempo - o ideal é inicar o processo com a apresentação das pessoas.</div><div align="justify">Esta apresentação não resolve muito, porém abre espaço para que algumas formalidades iniciais sejam estabelecidas e para que o diálogo possa ser estabelecido a todo o tempo. Nesta situação, mesmo que alguém tenha o senso anarquista que tanto lhe atrapalhe no decorrer de seu discurso, conseguirá manter seu roteiro e mesmo colher deste suas contribuções.</div><div align="justify">Acho que, chegado neste ponto devo me justificar, não? Pois bem, este tema é um tanto quanto crítico - e nele me configuro na sentença de culpado.</div><div align="justify">Estou acostumado, leitor, a ser sempre o nerd apresentado nos pré-conceitos estabelecidos acima. Pois bem, decidi inovar e - a experiência que tive foi bastante assustadora. Sim, o resultado foi gritante.</div><div align="justify">Estou participando de um curso - mesmo obrigado, pois para mim seria desnecessária minha participação e - pois bem, decidi ser o do contra.</div><div align="justify">Onde me sentei na sala? Na última carteira. Como me porto? Às vezes troco umas palavrinhas com meus colegas do "fundão" mas, de modo geral, fico quieto e não respondo ou participo das arguições do instrutor.</div><div align="justify">Passamos da metade do trajeto. Definitivamente, notei o que eu sempre participei - pipocaram dentre os sentados nas primeiras carteiras os queridinhos do instrutor. E, mais que isso - eu estou no time dos odiados, mas simplesmente por estar sentado onde estou.</div><div align="justify">Como educador - se é que ainda o sou - para mim esta foi uma situação ímpar e que merece reflexão imediata! De repente, enciumado por não fazer parte do bloco que deveria - tentei há dois dias levantar a mão para participar do processo de aula do professor. Seu primeiro impulso foi me ignorar.</div><div align="justify">E ignorou mesmo, por quase completamente um dia e meio. Daí em diante, resignava-se, fechava a cara e deixava com que eu comentasse. Mas não fazia uso de meus comentários - ainda que estes tivessem certa relevância e - forçosamente não me encarava feio enquanto falava. Mas que seu semblante insinuava raiva, tenha certeza.</div><div align="justify">O mais agravante é, não me apresentei mas - dois não colegas também alunos da Universidade de São Paulo - sendo um do mesmo curso que eu, mas que não me conhece, viraram os mártires e exemplos de vida do instrutor.</div><div align="justify">Fiquei estarrecido. Como eles se tornaram o modelo? Simples, como a história deles pipocou - ao participarem do começo do curso - o professor tomou-lhes como exemplo para todos.</div><div align="justify">Oras, cursar nível superior é exemplo em um curso básico - mas me recuso a dizer o motivo deste curso leitor, senão minha experiência epistemológica cairá por terra e serei tabulado como anti-ético.</div><div align="justify">Só sei que sempre tive vontade de inverter os papéis e agora vejo os resultados.</div><div align="justify">Pois bem, hoje eu sou um modelo de ninguém. Neste momento quem sou ou, o que posso contribuir não contam. Na verdade eu sou um legítimo zero - à esquerda da esquerda.</div><div align="justify">Senti que, depois que a primeira impressão fica não há mesmo como corrigir e, mesmo que eu tente não irei mudar. E pronto, fiz minha ruptura.</div><div align="justify">Em sala de aula, eu seria assim? Muito provavelmente e, acima disso, poderia mesmo praticar algo que já vi sendo praticado inúmeras vezes - promover a perseguição e a caça às bruxas.</div><div align="justify">Afinal, se nós concebermos uma visão prévia das pessoas, tomaremos isso em conta para o julgamento que temos dela até o final do processo. Pois, quanto pior for o julgamento inicial, também pior será as chances de correção que daremos a este sujeito.</div><div align="justify">Oras, e como podemos promover tal situação se - e sabemos nós - não conhecemos a vida daquela pessoa fora daquele ambiente restrito? Muitas vezes, alguns destes alunos podem ser como Einsten e, no fundo no fundo, nosso modelo de exposição de idéias não lhes contemplar.</div><div align="justify">E aí, expando para o cenário político - muitas vezes o cidadão comum que despreza-se, pode ser o portador da resolução de alguns problemas sérios e - bastava ouví-lo para ter a idéia chave de resolução.</div><div align="justify">Enfim, não quero me prolongar - porém, vale a pena a reflexão. Como tratamos às pessoas que subjugamos ou imaginamos incapazes de algo? Será que estas pessoas não merecem uma chance?</div><div align="justify">Voltando para a minha situação, o curso termina sexta-feira e, terei de manter minha posição. Mas agora pelo menos como pessoa, educador, administrador ou, o que eu vier a ser profissionalmente, irei rever os meus conceitos.</div><div align="justify">E você?</div>Plínio Alexandre dos Santos Caetanohttp://www.blogger.com/profile/03357969863106686605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8761000857548770874.post-50981261059420234692010-04-17T17:38:00.001-07:002010-04-17T17:52:42.224-07:00Blogueiro?Boa noite caro(a) leitor(a)!<br /><br />São 21h38, estou começando este pequeno texto.<br />Não tenho mais o costume de escrever com frequência e, provavelmente serão encontrados alguns pequenos erros neste texto.<br />Estou em casa, vendo TV.<br /><br />Acabei de estender a roupa, que graças à máquina de lavar não contou com o mínimo esforço de minha pessoa para ser lavada.<br />Falei com uma velha amiga pelo telefone, por praticamente 2 horas e, notei que bons amigos sempre o serão, independente da distância.<br />No final das contas, o dia de hoje - apesar de ter começado com um atraso para o trabalho - teve um final bastante positivo (ainda que deveras não tenha acabado): acabei vindo parar em frente a um blog que se encontrava às moscas.<br />Neste blog, cujo título a certo tempo escolhi como sendo "A última Palavra", havia definido que colocaria os textos mais críticos e de opinião.<br />Dos meus blogs, este tem - até a presente situação - um caráter um tanto quanto mais crítico. Não sei se tal fato irá se alterar.<br />Com vários blogs para escrever e, pouco tempo a dedicar à escrita, talvez eu fique um novo tempo distante.<br />Na verdade nem sei a razão desta postagem.<br />A campainha aqui de casa está tocando, acho que já não vai dar tempo de voltar atrás e atender mas, pelo menos quebrei o gelo.<br /><br />Como justificativa para esta rápida passagem por aqui, acho que posso dizer que tem o dedo daquela minha amiga - nesta semana ela compartilhou comigo o link para seu blog.<br />Como eu estava no trabalho, não salvei o link - mas numa outra oportunidade irei seguí-lo.<br />Também hoje, acabei passando novamente pelo blog da Prefeita de Ribeirão Preto, Sra. Dárcy Vera, o que me incentivou a tentar quebrar o gelo.<br /><br />Bem, por hoje é só... obrigado por ler minhas reflexões!Plínio Alexandre dos Santos Caetanohttp://www.blogger.com/profile/03357969863106686605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8761000857548770874.post-91422164592624416442009-10-17T08:09:00.001-07:002009-10-17T08:19:31.798-07:00Piercing e Adolescência<div align="justify"><strong>Atualmente vem se tornando cada vez mais natural o uso de piercings entre os jovens. O adorno propicia um visual diferenciado, representa uma forma de expressão, contudo pode, sim, acarretar alguns danos físicos ao indivíduo.<br />Logo que alguns indivíduos chegam a puberdade, seguir uma "tribo" se faz necessário para sua autoafirmação. Neste momento, a aparência tem fundamental importância - afinal, um dos meios de se mostrar, ou não, quem faz parte do grupo é através do visual. Além do mais, já existe uma infinidade de tipos, texturas e cores para o adorno, além da vasta possibilidade para o uso.</strong></div><div align="justify"><strong>Uma vez que o uso de piercings esteja intimamente relacionado com a liberdade de escolha dos jovens, o simples fato de usá-los pode representar algum sentimento ou mesmo protesto. Assim, para alguns, mesmo o local de uso pode ter uma conotação especial.</strong></div><div align="justify"><strong>Se bem que, caso a higiente não seja feita adequadamente, ou seja feito sem responsabilidade, o uso do piercing pode causar alguns danos à região do uso, dessa forma podendo afetar a saúde e mesmo causar câncer.</strong></div><div align="justify"><strong>Deste modo, ainda que o uso de piercing seja um direito e que possa representar a opinião, ou mesmo as vontades do jovem, cuidados com a saúde para seu uso são indispensáveis. Por conseguinte, o diálogo com os pais e o acompanhamento próximo do uso podem proporcionar um uso saudável e mesmo a maturidade do jovem, face à chance de tomar sua próprias decisões.<br /><br /><br />Motivação: Aulas livres de redação no IFSP - Sertãozinho<br /><br />Agradecimentos: À Profa. Claudete, pela revisão.</strong></div>Plínio Alexandre dos Santos Caetanohttp://www.blogger.com/profile/03357969863106686605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8761000857548770874.post-8389679361554394412008-05-15T01:48:00.000-07:002008-05-15T01:49:19.653-07:00Aprendendo na FicçãoCaríssimo leitor, é com grande prazer que venho lhe falar do futuro. Acredite, o futuro não está distante, e sim a um clique de distância. Isso mesmo, a apenas um abrir e fechar de pálpebras.<br />Na última semana decidi participar de um Simpósio sobre aprendizado eletrônico que, como a temática permitiu, teve a presença de um palestrante por videoconferência. Mas, não me atento a esse pequeno pormenor. Vamos dar foco ao diálogo aberto que se teve no tal simpósio.<br />Antes de mais nada, aprendizado eletrônico é a moda do novo século. Principiar em um milênio como este no qual vivemos é uma honra; afinal tudo pode estar há um instante da realidade. Os internautas mais atentos já ouviram falar de Web 2.0, de interatividade e de mais uma porção de verbetes próprios àqueles que passam horas conectados. Ora, ora... Não se assuste, isso já está obsoleto.<br />No Brasil tudo tem acontecido aos trancos e barrancos, mas vem sim acontecendo e não de modo reflexivo: não temos tempo e devemos tirar o atraso. Só que acima de tudo devemos primar pela qualidade. Às vezes parece que os incentivos não existem... Engano de quem aceitar tal contrariedade de pensamento.<br />Há algum tempo foi lançado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), o projeto Tidia. Tal projeto visava contemplar uma gama imensa de pesquisas, como uma rede de cabos de fibra óptica de alta velocidade e também o AE (aprendizado eletrônico).<br />E, como uma coisa depende da outra, ou quase isso... O aprendizado eletrônico só se difunde se tiver uma alta velocidade e uma gama enorme de usuários conectados. Só que falei, falei, falei... Empolguei-me e não contei o que eu quero muito lhe contar:<br />Se aquiete. Vou falar de uma ficção sim, contudo esta já é baseada na realidade; tanto que nossos amigos estadunidenses já a usam como tecnologia de ponta.<br />Confesso que não encontrei fotos no google a respeito. Pois bem, no simpósio supracitado esteve presente uma pesquisadora do projeto Tidia-AE Fapesp que, esteve nos States e que, tinha a(s) referida(s) foto(s).<br />Imagine você, uma sala de aula com dois datashows (ou seja, duas projeções de slides e vídeos e etc...), mais uma lousa interativa... Teto com microfones para captar a voz do professor explicando a aula e dos alunos em momento de intervenção por questões. E tudo isso, tudo isso mesmo, gravado e associado a um único arquivo: projeções, anotações em lousa, vozes... Disponível pela web para consultas futuras e, se necessário correções e emendas.<br />Engula esta saliva. Não é obra de Spilberg, não mesmo. É real.<br />E não bastasse tudo isso, há idealizadores no Brasil pensando em um ambiente virtual de simulação para implantação de uma Universidade Aberta. Tudo isso não é tão novidade assim, quem passeia pelos corredores do Second Life já deve ter encontrado pessoas renomadas por lá na Universidade Virtual que existe no mundo virtual.<br />Afinal, a revolução das máquinas já começou... E, acredite: muito em breve descobriremos coisas bizarras e interessantes que já estão sendo desenvolvidas e testadas por debaixo do véu do tempo.<br />Aos amigos que ainda não tem uma posição quanto às tecnologias educacionais vai um recado: não se pretende substituir nada que exista; mas tão só melhorar o que já está se tornando obsoleto.<br />À oposição, furtiva da palavra sobre o assunto, apenas um prelúdio – nosso tempo está chegando.<br />Não hesite em conhecer mais, nobre leitor. Não hesite mesmo! Se me permite, vou te indicando que procures alguns dos vários cursos EaD pela internet. Pode ser dos gratuitos... O importante é que vá se acostumando à idéia e ao ambiente.<br />Neste novo milênio tudo está há um clique: na sua própria casa. Grande abraço e até a próxima!<br /><br />* Plínio Alexandre dos Santos Caetano (20) é terceiranista de Licenciatura em Química pela FFCLRP – USP.<br />Contato: pliniopasc@gmail.comPlínio Alexandre dos Santos Caetanohttp://www.blogger.com/profile/03357969863106686605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8761000857548770874.post-18231153379941267852007-12-25T18:12:00.000-08:002007-12-25T18:14:40.475-08:00Segredo de Natal<p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><b style=""><span style="">Segredo de Natal</span></b></p><div style="text-align: right;"><span style="font-size:78%;">Plínio Alexandre dos Santos Caetano*</span><br /></div><p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><b style=""><span style=""><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Lá fora há um vento frio e cortante.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">O clima é seco – não há neve. Afinal, estamos no Brasil – um país de todas as raças, credos, ideologias e signos. As luzes timidamente piscam na sala, rodeando uma bonita árvore – que costumeiramente a família vem ornamentando já há alguns anos; seguindo certa tradição, cujos dizeres pregam que há um número de anos para que se use uma mesma árvore de natal, tudo em nome de uma boa sorte.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Lembro bem, que há alguns anos, tudo não era de todo diferente, só que esta data parecia um tanto quanto mais familiar e inclusive demasiada bem aguardada; com planos e idéias mirabolantes de criança... Por si só, representava um marco.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Qual criança não manteve o hábito de escrever aquela curiosa cartinha, bonita, cheia de esperanças e vontades?</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Não entendo exatamente o porquê, só que o sonho de que caísse neve jamais me passou pela cabeça. Nem mesmo com tanto de uma cultura estadunidense suavemente<i style=""> “imposta”</i> através da televisão – era suficientemente legal aguardar na “Noite Feliz” a figura lendária do <i style="">Papai Noel</i>; claro, até o dia que descobri o grande Segredo. Desde então, ainda novo, principiei a arte de me fazer de bom velhinho. Vestido à sua maneira, minha deficiência estava na pança, não só lhe improvisava, como também à barba.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Motivado pelos “adultos”, o “senhor” aqui – conhecedor do segredo do natal iniciou, de botas negras e roupa vermelho vivo a distribuir balas às vésperas do grande dia na praça; era divertido, uma vez que os que desconheciam ao segredo (ingênuas crianças...) realmente acreditavam que se tratasse do bom velhinho: o algodão, enfim, saía-se como um ótimo disfarce.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Os presentes estavam no centro de toda a grande conspiração secreta; porém, não existia um sapatinho na janela (se esta ficasse aberta seria bastante provável que a invasão de pernilongos não nos permitissem dormir pelo restante da noite). Ficávamos acordados, na grande e feliz noite, para uma ceia de natal. Entretanto, como criança nunca agüenta, sempre ficávamos <i style="">“beslicando”</i> uma ou outra gostosura.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Bons tempos... Bons tempos! Mas também não existia uma chaminé na casa. Todo o ano tinha-se o dilema: por onde ele entraria? Como transporia o universo externo sem problemas? Meras questões estratégicas... De um natal de <i style="">marketing</i>, onde o que importava era o presente, premiando os bons garotos – e às boas moças, não importava o restante. Religiosa, a família lembrava o nascimento do Menino Jesus. O natal, ou a data que inventaram para que fosse já que hoje, sabe-se que esta data é bastante incerta.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Fui crescendo. Os brinquedos foram perdendo seu sentido; o desejo por eles foi sendo substituído por novas vontades. O inevitável acontece e chega à puberdade. Caixas de brinquedos são doadas, parecido com o que acontece ainda hoje. Pois bem, nobre leitor, contigo compartilhei, nestas meias palavras, uma parcela de lembranças – corrompendo-lhe, assim, com o que foi a vida de alguém que desde cedo sabia <u>o segredo</u>.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">O segredo, situado às entrelinhas de conhecer que, no momento em que estiverdes comprando seus presentes, haverá alguém em algum lugar com um pedido de um presente, que talvez não seja atendido; para seu desapontamento.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Aprendeste com teus pais que o natal é tempo de perdão, amor, caridade e paz; e não é nenhum segredo a você que de guerra e fome o mundo já padece há séculos; contudo o segredo é que são possíveis atitudes para que se mude esta realidade. E mais que isso: que não lhe custa o sacrifício; uma vez que não são as pequenas atitudes que mudam o mundo, mas as idéias de quem as praticam. Tudo isso é parte do grande segredo.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">O verdadeiro espírito do natal <b style="">não é</b> uma mesa <i style="">farta</i>, uma árvore cheia de presentes e tampouco as luzes todas reluzentes e alegres; fazer-te crer nisto é uma maneira de lhe esconderem o segredo.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">A ti, leitor, minha mensagem é que no novo ano, penses em ser diferente; pois somos nós que criamos as oportunidades. A vida não manda o que precisamos a nossa porta: ela nos manda às diversas portas que nos precisam. Talvez pareçam estas singelas e tímidas frases de efeito, confesso que podem sim ser.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Contudo, o grande mistério de ser alguém que acredita no espírito do natal, que conhece o segredo, não é buscá-lo em dezembro, mas prorrogá-lo por todo o ano. Parece um filme de natal, não? Pois é... Mas será que você descobriu o segredo? Ou parte dele? É algo que não podemos contar diretamente, afinal: segredo é segredo. Aproveite a chance, reflita sobre.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Faça a diferença para o mundo. Faça a diferença na tua vida.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Um natal maravilhoso e um excelente 2008. Um brinde!</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: right;" align="right"><o:p> </o:p><br /><span style="font-size:78%;"><span style="font-size: 10pt;">*Plínio Alexandre dos Santos Caetano (20), é terceiranista do curso de Licenciatura em Química pela FFCLRP – USP (<a href="mailto:pliniopasc@gmail.com">pliniopasc@gmail.com</a>).<o:p></o:p></span></span></p>Plínio Alexandre dos Santos Caetanohttp://www.blogger.com/profile/03357969863106686605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8761000857548770874.post-16892093366916442492007-12-23T16:51:00.000-08:002007-12-23T16:54:36.490-08:00Um diálogo sobre a Educação Inclusiva<p class="MsoNormal" style="text-align: right; text-indent: 42.55pt; line-height: 150%;"><span style="font-size:78%;">Plínio Alexandre dos Santos Caetano (20)*<br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt; line-height: 150%;">Falar de Educação Especial no Brasil implica em pensar e repensar a prática docente. Afinal, o que há de mais importante do que o papel de um professor? Foi-se a época em que o professor era alguém com o simples e correto estigma de transmissão do conhecimento de forma isenta e com caráter de estímulo à criticidade de seus alunos. Este ideal está bem guardado no passado.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt; line-height: 150%;">O plano de aula, a proposta de ensino, o currículo. Todo o percurso seguido por um aluno durante sua vida ‘acadêmica’ não é nulo de interferências sócio-político-culturais, por mais que assim o queiramos.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt; line-height: 150%;">Ao professor compete ensinar aquilo que seu empregador lhe outorga indiscriminadamente e sem maiores reflexões – uma por isto poder lhe custar o pão de cada dia; outra devido as grande número de aulas que tem pela frente ao começar o dia.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt; line-height: 150%;">Mas, retomemos ao enfoque inicial de nossa conversa, caro leitor.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt; line-height: 150%;">O presente texto lhe vem comentar um pouco sobre a Educação Especial, haja em vista que esta tem sido bastante discutida pela mídia e de modo bastante polêmico.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt; line-height: 150%;">Bem, principiemos pela seguinte definição: educação especial é necessária a quem? Pode parecer uma simples pergunta para uma resposta simples, mas venhamos e convenhamos, nem tudo é o que parece ser, não é mesmo?!!?!</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt; line-height: 150%;">A educação especial não é para aquelas palavras bonitas que muitos educadores usam para definir seus educandos: não é para deficientes, ‘especiais’, etecetera e tal.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt; line-height: 150%;">A educação especial é para aqueles que requerem <i style="">necessidades educacionais especiais</i>. Este seria o termo mais correto. E o que viriam a ser estas necessidades?</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt; line-height: 150%;">Agora sim podemos falar sobre o assunto, já empregamos a terminologia mais adequada possível e estamos passíveis de entrarmos no conveniente acordo de idéias.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt; line-height: 150%;">Entende-se com um aluno com estas ditas ‘necessidades’ educacionais especiais, todo e qualquer indivíduo que se enquadre nos seguintes grupos:</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt; line-height: 150%;">1 – Apresentem dificuldades de aprendizagem, ou acompanhamento no processo de ensino-aprendizagem à sua turma ou respectivos à sua idade escolar;</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt; line-height: 150%;">2 – Apresentem um alto grau de desenvolvimento, que os coloque acima dos parâmetros esperados à sua faixa etária (também conhecido como superdotado).</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt; line-height: 150%;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t202" coordsize="21600,21600" spt="202" path="m,l,21600r21600,l21600,xe"> <v:stroke joinstyle="miter"> <v:path gradientshapeok="t" connecttype="rect"> </v:shapetype><v:shape id="_x0000_s1026" type="#_x0000_t202" style="'position:absolute;" filled="f" stroked="f"><![endif]--><!--[if !vml]--><span style="position: relative; z-index: 1;"><span style="position: absolute; left: 300px; top: -60px; width: 292px; height: 28px;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0"> <tbody><tr> <td style="vertical-align: top;" height="28" width="292"><!--[endif]--><!--[if !mso]--><span style="position: absolute; left: 0pt; z-index: 1;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" width="100%"> <tbody><tr> <td><!--[endif]--> <div shape="_x0000_s1026" style="padding: 3.6pt 7.2pt;" class="shape"> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 42.55pt;" align="center"><b style=""><span style="font-size: 8pt;">Um diálogo sobre a Educação Inclusiva<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size: 8pt;"><o:p> </o:p></span></p> </div> <!--[if !mso]--></td> </tr> </tbody></table> </span><!--[endif]--><!--[if !mso & !vml]--> <!--[endif]--><!--[if !vml]--></td> </tr> </tbody></table> </span></span><!--[endif]-->É importante notar que essa dificuldade / facilidade de aprendizagem pode se dar nos aspectos artísticos, lógicos e ou lingüísticos. Agora vamos retomar o início deste texto, para pensarmos no Brasil. O que acontece no Brasil é uma inclusão progressiva, mas, acanhada.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt; line-height: 150%;">Não dá para colocarmos todos os alunos com as necessidades especiais dentro das escolas que não estão preparadas para seu recebimento. Afinal, este é o grande problema da Educação do país. Ela não comporta o novo, que nem ao menos é algo novo de verdade. Há quem defenda em uma inclusão imediata, dizendo que as escolas se adaptarão; há quem defenda uma implementação parcial até que se atinja um nível coerente. E há o meio termo: usemos o velho modelo de educação, sendo modificado aos poucos.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt; line-height: 150%;">A questão que aqui se coloca é a seguinte: está um professor, numa turma de quase 50 alunos (mesmo que a lei diga que o máximo é 40, há escolhas que ultrapassam e muito este percentual) hábil para dispensar atenção especial a um aluno, ou melhor, é isso que ele deve fazer? O objetivo da educação inclusiva é que o professor faça com que socialmente o aluno com as necessidades especiais conviva e participe tanto quanto os alunos comuns. Aqui está o grande ‘X’ da questão: isto depende do tipo e do nível de dificuldades apresentadas pelo aluno. Há o fator da temporalidade e como o aluno se arranja com o conhecimento. Muitas vezes é necessário o acompanhamento por toda uma equipe; mas há casos e casos. Não deve o educador abdicar de seu aluno e passá-lo a uma equipe de cuidados médicos, psicológicos ou mesmo fisioterapêuticos; e sim jamais desistir de seu aluno.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt; line-height: 150%;">Assim, talvez o tema seja mais geral – não um problema específico do país, mas de âmbito internacional. A Declaração dos Direitos Humanos dá margem à que todos os indivíduos sejam vistos de modo igual, perante aos outros de sua espécie. Ótimo. Temos a premissa para uma vida igualitária.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt; line-height: 150%;">A real verdade é que sem a inclusão, não há como muitos seres Humanos praticarem o que há de mais nobre e belo na sua vida: o ato da cidadania.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt; line-height: 150%;">Independente do tipo de necessidade de cada um, somos todos iguais. A responsabilidade pela diferença, mais uma vez, está nas mãos dos educadores. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">Vença mais esta Brasil!</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="font-size:78%;">Plínio Alexandre dos Santos Caetano é terceiranista de Licenciatura em Química pela FFCLRP da USP.</span></p>Plínio Alexandre dos Santos Caetanohttp://www.blogger.com/profile/03357969863106686605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8761000857548770874.post-90047735585841416702007-11-06T03:49:00.000-08:002007-11-06T03:52:14.732-08:00Desabafo VerdeRecentemente estive presente a um encontro cuja temática era “A questão Ambiental: Nosso mundo, nossos modos de vida”. Sob esta, uma temática bastante polêmica, há como abordar tudo o que tem sido considerado dor de cabeça pela Humanidade nos dias de hoje. O fator limitante a nosso raciocínio é exatamente este: podemos demarcar nosso presente, não modificar o passado – todavia interferimos sempre e a todo instante em conseqüências do futuro.<br />Não mo proponho aqui a dizer mil coisas a respeito de nada – nem descrever que tais percentagens de gases são emitidas por dia e que a taxa de desaparecimento da paisagem natural como hoje a conhecemos é ‘x’. Até mesmo porque esse assunto já é tão discutido que às vezes perde o sentido…<br />Acredito, apenas, que a relevância do tema é significativa e merece ser comentada nesta coluna. Chegou-se a um ponto em que a atividade antrópica é exatamente o que limita ao ser sua própria evolução.<br />Ainda há quem pense que o cientista – ator tecnológico<a name="_ftnref1"></a>[1] – detém o poder de controlar tudo a partir de seus conhecimentos, no entanto já se deve refletir sobre tal. Vencer o caos causado pela ciência pela mesma é uma tarefa árdua e extremamente demorada; haja em vista que demanda a aplicação de novas pesquisas que talvez nem sequer tenham sido pensadas.<br />E o problema está no tempo: em pouco tempo a situação tende a piorar – e isso é a otimista visão de que hoje não mais poluiremos, imaginando o que já foi feito irá repercutir.<br />Exatamente por isso o comentário de que podemos influenciar o futuro. Mas como? Circulam pela WEB milhares de e-mails sobre o fazer a diferença – talvez o uso disto não seja propriamente incorreto. Claro que uma pessoa não muda o mundo; só que esta pessoa dá o bom exemplo e prova a conscientização e seu funcionamento.<br />A verdade é que as idéias sufocam-se sob a pressão; não vivemos uma ficção científica e no final não há um mocinho e uma linda garota. Quisera o fosse. Apenas há a necessidade da mudança, mas somos nós a geração da energia<a name="_ftnref2"></a>[2]: vivemos em função de uma luz acesa, um equipamento funcionando. Nossos combustíveis poluem, e tecnologias limpas cada vez mais são necessárias para desmistificar que os combustíveis cuja queima nos é de responsabilidade única, são o peso de nossas costas. No início fez-se o fogo – hoje se faz os mp4, mp3 e celulares.<br />Talvez tudo isso esteja tão no íntimo do animal que o homem é, tão só animal<a name="_ftnref3"></a>[3]. Cheio de instintos, mas uma vez socializado preenchido pelo vazio existencialista de necessitar e implorar que o cosmo lho preste atenção.<br />E se hoje se propõe um veículo a hidrogênio, qual o risco se a maior causa de morte são os acidentes de trânsito? Afinal, a pressão é tamanha.<br />E nesse universo puramente egocêntrico do ser, de um ser Humano, fica a questão: por que não mudar?<br />Não é o ozônio o ícone. Tampouco as atitudes de ONGs<a name="_ftnref4"></a>[4]. O ícone é a autoconscientização: por um amanhã ainda valioso e por novas gerações.<br />Não é no Tietê de São Paulo que queremos ver o mundo. Não é no deserto que queremos a biodiversidade. Sustentabilidade<a name="_ftnref5"></a>[5] Já!<br />E uma cultura nova e não imposta, mas recriada pelos novos modos de vida das pessoas!<br />E da política apenas se espera que ultrapasse os créditos de carbono. Que transpondo os limites entenda que não é apenas pequenas atitudes, mas atitudes de dimensão a não se pronunciar nestas tímidas palavras. Ser sustentável, ou melhor, ter um país sustentável, não é devastar áreas inteiras por uma monocultura – quer seja de cana-de-açúcar em determinadas regiões ou mesmo de soja em outras; muito menos o é ter várias e continuar a devastar; a necessidade é preservar o que se tem e criar novas reservas naturais.<br />Levam-se anos para se formar uma floresta, atingir o nível crescente e maravilhoso de diversidade em um bioma. Mas esse tempo é infinitamente grande se comparado com o tempo de destruição deste.<br />Como toda escala cronológica – é normal que Gaia<a name="_ftnref6"></a>[6] tenha sua vida própria. E oscile esporadicamente, a nosso ver. Nem toda mudança é de todo ruim, há vegetações que se tornam outras.<br />A questão é: este papel pode ser reciclado? Quisera o fosse, tão e unicamente esta. Mas vai muito além de fechar a torneira ao escovar os dentes, não usar copos descartáveis e plantar árvores. Cá entre nós, caro leitor: se fizeres isso a partir de agora – acredite – já estás mudando o planeta.<br />Plínio Alexandre dos Santos Caetano<br />Segundanista de Licenciatura em Química pela FFCLRP USP<br /><a href="mailto:pliniopasc@gmail.com">pliniopasc@gmail.com</a><br /><br /><br /><br />Agradecimentos a: Vanilton (Vestibuvan), pela publicação em:<br /><a href="http://vestibuvan.com.br/artigo/">http://vestibuvan.com.br/artigo/</a><br /><a href="http://prod.midiaindependente.org/pt/blue/2007/11/401415.shtml">http://prod.midiaindependente.org/pt/blue/2007/11/401415.shtml</a>Plínio Alexandre dos Santos Caetanohttp://www.blogger.com/profile/03357969863106686605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8761000857548770874.post-89242687597963745372007-11-01T08:04:00.000-07:002007-11-01T08:07:48.288-07:00Língua Luso-Africano-Brasileira<span style="font-family:georgia;">É nostálgico imaginar, como propõem ainda muitos livros de história, que há pouco mais de 500 anos ocorreu a chegada dos portugueses em suas naus ao continente americano e posteriormente ao Brasil; principalmente sobre o forte e interessado propósito de aqui se encontrar uma terra rica em especiarias e temperos: as Índias, um doce engano. De peculiaridade mais sutil também é o fato de o Brasil ter ficado tanto tempo sob os domínios Portugueses, cuja exploração se estendia também sob parte do continente Africano.Mesmo discordando de que nos encontramos em um país “descoberto” e do fato de que algum país deve-se se empregar sobre outro para fins de exploração, o uso desta introdução supracitada é com o argumento de que o único bem que nos restou (a brasileiros e a alguns africanos) é a Língua Portuguesa. Resta-me a impressão de que não o era apenas em meu caso, mas para muitos alunos ainda o é, uma árdua tarefa a leitura de Os Lusíadas[1] ou mesmo de Os Cus de Judas[2], contudo são estes livros, cuja leitura acrescenta em muito nosso aprendizado acumulativo e já há tempo visto como não individualizado e tampouco destituído de ramificações. Bem, mas esta Língua Portuguesa o é, em suas diversas localidades particulares e de importante representatividade; mas viciada de sua origem européia.Está sendo, ainda que timidamente, anunciada a unificação da gramática deste idioma. Quem tem se oposto fortemente é justamente Portugal, que se nomeia matriarca da língua e que nos estudos (apontados como tomando em consideração o número de habitantes dos países) é a que terá maior parte da escrita modificada. O objetivo, extremamente feliz ao mercado editorial – principalmente Brasileiro, é a unificação da escrita para melhor “comunicação” entre os países.De todo, talvez esta ‘revolução’ no idioma nos seja mais favorável do que o oposto. Caem alguns acentos, sai de algumas palavras compostas o hífem. E a essência de tudo fica na mesma. Mas aos portugueses, o que ocorre? O único tesouro que têm é o idioma… E logo não o terão… Não com este têm, pois o circunflexo já está mais que condenado.Por menos que possa ser tolerado, é totalmente compreendido: lhes estão agora roubando o ouro que possuem. E, daqui a certo tempo, em um não tão longínquo dia, perceber-se-á o quanto é curioso que, além das barreiras territoriais, apenas as gírias nos afastarão de uma unidade.E nossos luso-“amigos” ou melhor, nossos descobridores, ainda vão entender bem, o que talvez seja a identidade de um país. Espero que fique clara, nestas módicas linhas, não uma briga com os portugueses, mas um receio com relação à mudança. Afinal, o que temo não são as reações, mas as conseqüências (cai o trema por água também aqui): que não voltemos à idade média, ou à ditadura e que não queimem livros em praça pública. O conhecimento não desatualiza: apenas acrescenta.<br /></span><a name="_ftn1"></a><br /><span style="font-family:georgia;">[1] Clássico de Luiz Vaz de Camões, que narra exatamente sobre a grande epopéia da era dos descobrimentos, mesclado com muito de mitologia.<br /></span><a name="_ftn2"></a><span style="font-family:georgia;">[2] Obra de Antônio de Lobo Antunes, que diz muito à respeito da Guerra contra uma das (ex-)colônias portuguesas na África.</span><br /><span style="font-family:georgia;"></span><br /><span style="font-family:georgia;"></span><br /><span style="font-family:georgia;">Disponível também em: </span><a href="http://vestibuvan.com.br/unificacao-da-lingua-portuguesa/"><span style="font-family:georgia;">http://vestibuvan.com.br/unificacao-da-lingua-portuguesa/</span></a><br />O texto foi escrito a pedido de meu amigo Vanilton, responsável pelor VestibuvanPlínio Alexandre dos Santos Caetanohttp://www.blogger.com/profile/03357969863106686605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8761000857548770874.post-7390695720612459372007-11-01T07:55:00.000-07:002007-11-01T08:02:12.939-07:00Novo Blog, Blog Novo<span style="font-family:georgia;">Este é um blog novo.</span><br /><span style="font-family:georgia;">Mas em que consiste o ser novo? Se o novo nada mais é do que uma cópia de tudo o que é antigo.</span><br /><span style="font-family:georgia;">Não, caro leitor, que me aturas já há décadas de desespero. Não te assustes.</span><br /><span style="font-family:georgia;">Não lho pretendo deixar ao deserto de pensamentos.</span><br /><span style="font-family:georgia;">Veja bem, me compreenda: até o ser é nada mais do que uma cópia de seus progenitores.</span><br /><span style="font-family:georgia;">Assim se inciam as palavras e as veredas intrínsecas da existência, simplesmente com o novo que vem de um velho - ou de uma velha tribo de pensamentos.</span><br /><span style="font-family:georgia;">Fez-se a luz e do luar veio um sol violentamente quente: é Brasil!</span><br /><span style="font-family:georgia;">Unidos, jamais. Alegres no desespero - pela eternidade.</span><br /><span style="font-family:georgia;">E tudo é tão novo, que ainda posso sentir o odor deste novo.</span><br /><span style="font-family:georgia;">Num futuro isso terá o cheito de mofo: esquecido e entorpecido do tempo.</span><br /><span style="font-family:georgia;">Aí que o novo deixa de ser novo.</span><br /><span style="font-family:georgia;">Mas isto é apenas o ciclo da vida. Não podereis fazer nada. Tampouco eu o posso.</span><br /><span style="font-family:georgia;">Dormem os sonhos do velho. Mas sempre renascem ao novo.</span><br /><span style="font-family:georgia;">Quanta ironia.</span><br /><span style="font-family:georgia;">E assim abro este espaço!</span><br /><span style="font-family:georgia;">Sejam todos bem-vindos à este blog: ao menos enquanto cheira a novo.</span>Plínio Alexandre dos Santos Caetanohttp://www.blogger.com/profile/03357969863106686605noreply@blogger.com0