quinta-feira, 15 de maio de 2008

Aprendendo na Ficção

Caríssimo leitor, é com grande prazer que venho lhe falar do futuro. Acredite, o futuro não está distante, e sim a um clique de distância. Isso mesmo, a apenas um abrir e fechar de pálpebras.
Na última semana decidi participar de um Simpósio sobre aprendizado eletrônico que, como a temática permitiu, teve a presença de um palestrante por videoconferência. Mas, não me atento a esse pequeno pormenor. Vamos dar foco ao diálogo aberto que se teve no tal simpósio.
Antes de mais nada, aprendizado eletrônico é a moda do novo século. Principiar em um milênio como este no qual vivemos é uma honra; afinal tudo pode estar há um instante da realidade. Os internautas mais atentos já ouviram falar de Web 2.0, de interatividade e de mais uma porção de verbetes próprios àqueles que passam horas conectados. Ora, ora... Não se assuste, isso já está obsoleto.
No Brasil tudo tem acontecido aos trancos e barrancos, mas vem sim acontecendo e não de modo reflexivo: não temos tempo e devemos tirar o atraso. Só que acima de tudo devemos primar pela qualidade. Às vezes parece que os incentivos não existem... Engano de quem aceitar tal contrariedade de pensamento.
Há algum tempo foi lançado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), o projeto Tidia. Tal projeto visava contemplar uma gama imensa de pesquisas, como uma rede de cabos de fibra óptica de alta velocidade e também o AE (aprendizado eletrônico).
E, como uma coisa depende da outra, ou quase isso... O aprendizado eletrônico só se difunde se tiver uma alta velocidade e uma gama enorme de usuários conectados. Só que falei, falei, falei... Empolguei-me e não contei o que eu quero muito lhe contar:
Se aquiete. Vou falar de uma ficção sim, contudo esta já é baseada na realidade; tanto que nossos amigos estadunidenses já a usam como tecnologia de ponta.
Confesso que não encontrei fotos no google a respeito. Pois bem, no simpósio supracitado esteve presente uma pesquisadora do projeto Tidia-AE Fapesp que, esteve nos States e que, tinha a(s) referida(s) foto(s).
Imagine você, uma sala de aula com dois datashows (ou seja, duas projeções de slides e vídeos e etc...), mais uma lousa interativa... Teto com microfones para captar a voz do professor explicando a aula e dos alunos em momento de intervenção por questões. E tudo isso, tudo isso mesmo, gravado e associado a um único arquivo: projeções, anotações em lousa, vozes... Disponível pela web para consultas futuras e, se necessário correções e emendas.
Engula esta saliva. Não é obra de Spilberg, não mesmo. É real.
E não bastasse tudo isso, há idealizadores no Brasil pensando em um ambiente virtual de simulação para implantação de uma Universidade Aberta. Tudo isso não é tão novidade assim, quem passeia pelos corredores do Second Life já deve ter encontrado pessoas renomadas por lá na Universidade Virtual que existe no mundo virtual.
Afinal, a revolução das máquinas já começou... E, acredite: muito em breve descobriremos coisas bizarras e interessantes que já estão sendo desenvolvidas e testadas por debaixo do véu do tempo.
Aos amigos que ainda não tem uma posição quanto às tecnologias educacionais vai um recado: não se pretende substituir nada que exista; mas tão só melhorar o que já está se tornando obsoleto.
À oposição, furtiva da palavra sobre o assunto, apenas um prelúdio – nosso tempo está chegando.
Não hesite em conhecer mais, nobre leitor. Não hesite mesmo! Se me permite, vou te indicando que procures alguns dos vários cursos EaD pela internet. Pode ser dos gratuitos... O importante é que vá se acostumando à idéia e ao ambiente.
Neste novo milênio tudo está há um clique: na sua própria casa. Grande abraço e até a próxima!

* Plínio Alexandre dos Santos Caetano (20) é terceiranista de Licenciatura em Química pela FFCLRP – USP.
Contato: pliniopasc@gmail.com