Caros leitores, boa noite!
Antes de mais nada, gostaria de me desculpar pelo desuso aplicado a este blog. A pretensão de "A última palavra", quando de sua criação, era utilizar do canal de comunicação online para verbalizar uma série de críticas inerentes ao organismo social e suas vertentes.
Desta forma, aproveito a postagem atual para relatar uma experiência que vivi no supermercado nesta semana.
Claro que, de tão batido que foi o tema, todo mundo sabe muito bem que temos que mudar de atitudes para preservar o planeta e, exatamente por isso, as organizações decidiram assumir uma postura de Responsabilidade Social e voltadas para um mundo sustentável.
Ora, feita tal ressalva, imagine o quanto eu fiquei admirado, querido leitor, ao ser informado no supermercado que já vigora a regra de que o supermercado não dará sacolas plásticas. Vivenciei aquele misto de alegria, por conta do ganho real para a causa, mas aterrorizado com o fato de que eu não teria como levar minhas pequenas compras para casa.
Com tantas sacolas sustentáveis em casa, corei de vergonha por não estar com nenhuma delas. Foi quando indaguei se a balconista teria sacolas para vender. EU JURO QUE EU NÃO PENSEI EM MOMENTO NENHUM EM COMPRAR UMA SACOLA PLÁSTICA que não fosse sustentável, mas, imagine que o estabelecimento vende esta a uma bagatela de R$ 0,19.
Vergonhoso: a sustentabilidade ficou só na palavra, não? Como comparar uma sacola renovável de R$ 3,00 com sacolinhas plásticas à razão de um quinze avos? Ou seja, para um cliente que comprou miudezas, sempre valerá a pena gastar centavos!
A conclusão que tiro disso é que a sustentabilidade ainda precisa de mais respeito, porque o preço para evitá-la ainda está cômodo demais...