Todos os dias, em revistas de negócios ou mesmo em programas televisivos, somos bombardeados com o conceito de sucesso profissional e pessoal.
Mas, afinal, o que será que significa este sucesso? Existe uma medida ou um indicador para sinalizar que o alcançamos ou não? E depois de cruzarmos esta tênue linha, qual o nosso real papel?
Como administrador, aprendi em minha formação que uma organização que faça o seu papel com sucesso deve conciliar uma série de fatores, dentre os quais neste nosso diálogo vou elencar aos seguintes: encantar continuamente seus clientes (o verbo usado neste primeiro fator eu aprendi em um estágio que fiz há alguns anos), conseguir reduzir custos e maximizar receitas (é certo que tudo tem que ocorrer que forma ética e sem sonegação de impostos, no entanto sempre é bom relembrar) e proporcionar uma devolutiva à sociedade (seja empregando pessoas, ou mesmo interferindo - preferencialmente de forma positiva - nos espaços sociais).
Contudo, caro leitor, é possível que esteja se perguntando: Será que estes fatores tem algo a ver com sucesso? Se pensarmos numa organização, que envolve não apenas aos executivos, como também seus colaboradores diversos, de que forma pode ser segregado este conceito de sucesso?
Apesar de, em termos um pouco mais reflexivos, a última pergunta proposta conotar um reducionismo (dividir o sucesso), acredito que seja, de fato, algo relevante para se refletir.
Ocorre que, como seres humanos que somos, nós nos acostumamos com situações mais tranquilas, naquela zona de conforto tradicional onde tudo está bem. E, para alguns, esta situação pode ser a máxima de sucesso.
O sucesso pleno envolve todas as instâncias de nossa vida e, de certa forma, pode ser alcançado com a conquista de nossos sonhos. Mas estes sonhos não devem ser nem tão pequenos, para que os superemos e percamos nossa determinação, nem mesmo tão elevados que nos pareçam inalcançáveis e que nos façam desistir de caminhar e trabalhar a seu encontro.
O sucesso deve ser alcançado em pequenas e saborosas dosagens, de forma planejada, sempre visando passos menores de um grande plano. Mas para termos sucesso de forma plena, consoante ao que dissertei no parágrafo anterior, precisamos envolver outras pessoas em nossa história e também nos nossos sonhos.
Tal envolvimento significa que nós nos comprometemos com os outros: um empreendedor que decide iniciar uma atividade deve pensar nos seus sonhos, no valor que quer transmitir para à sociedade (geração de empregos formais, geração de renda), na forma como quer diversificar suas atividades (criar soluções que farão a diferença para seus clientes), dentre uma série de outras questões; um líder político necessita pensar na coletividade, no estabelecimento de políticas públicas que atendam aos interesses sociais, na promoção de práticas éticas e responsáveis e em desdobramentos destas questões.
É certo, portanto, que não encerraríamos tal questão nem com centenas de páginas redigidas sobre o assunto; poderíamos nos espelhar em muitos teóricos da área, promover recortes e estudos com diversos grupos profissionais; mas sempre haveria algo mais a se dizer, uma nova variável de destaque, conforme o cenário econômico, ou conforme o público tratado.
A intenção deste texto não é, desta forma, esgotar o assunto; mas colocar ainda mais lenha na fogueira e fomentar à pergunta que apenas você mesmo, nobre leitor, deve se fazer: e então, você está no caminho para o sucesso?
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